Como acontece em vários meses do ano, março é considerado o mês de conscientização contra o câncer colorretal. O movimento faz parte de uma ação global para chamar a atenção da sociedade para a prevenção e o diagnóstico precoce.
A escolha do mês se deu porque ele abriga o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Intestino, 27 de março, e a data é lembrada em todo o país como símbolo pela prevenção e tratamento da doença.
Segundo a médica endoscopista Denise Guimarães, o câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais frequente entre os homens e o segundo entre as mulheres. .”O risco de se desenvolver a doença aumenta na medida em que as pessoas envelhecem. Apesar do câncer colorretal ocorrer em qualquer idade, a maior parte das pessoas atingidas possui entre 50 e 60 anos”, explicou.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que em 2018 tem como estimativa 35 mil novos casos para todo o Brasil.
Caracterizado por tumores no intestino grosso (o cólon) e no reto, o câncer colorretal tem como fatores de risco a má alimentação, histórico familiar, baixo consumo de cálcio, além da obesidade e sedentarismo.
Diagnóstico e tratamento
Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos – lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos. Esses tumores podem ser facilmente detectados através de dois exames: pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. “Pessoas com mais de 50 anos devem se submeter anualmente ao exame de sangue oculto nas fezes”, recomenda a especialista.
O tratamento depende de fatores como tamanho, localização e extensão do tumor. Geralmente a cirurgia é o tratamento inicial e, em seguida, a radioterapia, associada ou não à quimioterapia.
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